terça-feira, 4 de agosto de 2009

Gripe Suína. Dados mundiais atualizados.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou ontem um boletim atualizado sobre a gripe suína. Os boletins da OMS não estão sendo publicados com regularidade devido a mudança feita na contagem dos casos de gripe suína no mundo. Como a realização de exames para todos os casos suspeitos de gripe suína é cara e sobrecarrega o sistema de vigilância sanitária, a OMS recomenda que os esforços sejam dirigidos para o tratamento e exames dos casos graves e para a confirmação dos óbitos. Para os países onde a gripe ainda não se espalhou, é necessário que o exame seja feito em todos os casos suspeitos, o Brasil não está neste grupo. No Brasil o H1N1 está se disseminando rapidamente, assim, o Brasil está concentrando os esforços no tratamento dos casos graves e realizando exames de confirmação da gripe suína nestes casos e nos casos de óbito, a realização de exames para a confirmação de infecção pelo H1N1 em todos os casos suspeitos é impossível de ser realizado, até mesmo em países com maiores recursos. Os Estados Unidos já tomou estas medidas e está concentrando recursos nos casos graves. Devido a estes mesmos motivos, deixa de ser relevante a publicação de um boletim contendo a lista de países e a quantidade de casos de gripe suína existente. Ao invés disso, a OMS está publicando estes números agrupados por regiões. Deste modo a distribuição dos casos confirmados (sejam graves ou não) e mortes fica assim:

1 - África - 229 casos e nenhuma morte.
2 - Américas - 98.242 casos e 1008 mortes.
3 - Mediterrâneo Oriental - 1.301 casos e uma morte.
4 - Europa - 26.089 casos e 41 mortes.
5 - Sudeste da Ásia - 8.858 casos e 65 mortes.
6 - Pacífico Ocidental - 26.661 casos e 39 mortes.
Total - 168 países e territórios, 162.380 casos confirmados e 1.154 mortes.

Apesar do boletim ter sido publicado dia 04 de agosto, os dados foram contados até o dia 31 de julho. Portanto, a quantidade de casos e mortes está maior. A própria OMS admite que a quantidade de casos está subestimada, devido a não realização de exames de confirmação para os casos leves, em países onde a doença se disseminou. Apesar disso, a quantidade de mortes deve refletir a realidade mundial.

Mapa que mostra as subdivisões regionais da Organização Mundial da Saúde (clique na figura para ampliar).

Fonte: Organização Mundial da Saúde.
http://www.who.int/csr/don/2009_08_04/en/index.html

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