Os sintomas são semelhantes com os sintomas provocados pelos vírus da gripe comum, no entanto tendem a se agravar com o decorrer dos dias. Os sinais clínicos da doença são: febre alta, acima de 38 graus, tosse, dores musculares, de cabeça, de garganta e dificuldades respiratórias. Normalmente os casos de pessoas infectadas com o H5N1 progridem rapidamente para um quadro de pneumonia dupla. As complicações clínicas incluem insuficiência respiratória aguda, insuficiência cardíaca e em menor proporção disfunção renal. Abaixo links para um trabalho científico realizado com 26 pacientes chineses (em inglês).
Radiografias de tórax tiradas de um homem de 35 anos. A radiografia mostrada na figura A foi tirada no sexto dia após o início dos sintomas, na figura B a radiografia foi tirada no vigésimo terceiro dia da doença.
O tratamento para os pacientes com gripe aviária é feito para combater os sintomas e o vírus ao mesmo tempo. Para o tratamento dos sintomas são utilizados, basicamente, medicamentos de combate a dor, antiinflamatórios e antibióticos para a prevenção de infecções bacterianas. Quando o quadro clínico piora, procedimentos para a manutenção da vida são implementados, entre eles a entubação. Para combater o vírus da gripe, alguns antivirais são utilizados, entre eles estão: amantadina e rimantadina (inibem a liberação do material genético viral no interior das células hospedeiras), ribavirina (interfere na produção do material genético do vírus), oseltamivir e zanamivir que atuam na inibição da neuraminidase que é uma proteína que fica na superfície do vírus. A neuraminidase atua no desligamento das partículas virais nascentes de suas células genitoras e favorece que estes infectem novas células no interior do hospedeiro. Portanto o oseltamivir e o zanamivir impedem ou pelo menos diminuem a capacidade dos vírus da gripe de infectarem novas células no interior do paciente. Destes dois, o oseltamivir parece ser o mais eficaz dos antivirais e é também o mais utilizado nos pacientes infectados com o H5N1.