quarta-feira, 10 de junho de 2009

Última atualização sobre a gripe suína (A/H1N1), Brasil e mundo.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou números atualizados neste dia 10 de junho. Segundo a OMS o número de casos no mundo é de 27.737 com 141 mortes. A gripe suína já atingiu 74 países. O único país da África que confirmou casos de A/H1N1 foi o Egito. Eu continuo com a "impressão" de que deve ter outros países da África com casos de gripe suína. No Brasil está confirmada pela OMS a existência de 36 casos. No entanto segundo o Ministério da Saúde afirma que a quantidade de casos confirmados chegou a 40, sempre existe um atraso entre as notificações locais e as apresentadas pela OMS. O estado com maior número de casos é São Paulo com 17 casos. A quantidade de pessoas suspeitas no Brasil é de 49, com São Paulo liderando com 18 casos suspeitos. Veja abaixo o gráfico atualizado (clique para ampliar).

A boa notícia, como visto no gráfico, é a taxa de letalidade que continua em queda, segundo os dados mais recentes, este índice está em 0,51%.


fontes OMS e Ministério da Saúde do Brasil.

http://www.who.int/csr/don/2009_06_10a/en/index.html

http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/default.cfm?pg=dspDetalheNoticia&id_area=124&CO_NOTICIA=10300

terça-feira, 9 de junho de 2009

Origem da gripe suína (H1N1). Como surgiu o vírus?

O vírus da gripe suína surgiu de uma recombinação quádrupla, onde seus genes foram herdados de vírus da influenza originários de aves, pessoas e de duas linhagens distintas de vírus que tradicionalmente infectam porcos.

A figura mostra de onde veio cada gene que originou o H1N1. Esta recombinação provavelmente aconteceu em um suíno mas ainda não está elucidado se este novo vírus veio diretamente de um porco ou se houve um hospedeiro intermediário.
Análises genéticas revelam que três dos genes (HA, NP e NS) deste novo vírus vieram originalmente do vírus da gripe espanhola de 1918 e que tem estado presente em suínos da América do Norte desde então. Estes genes não mudaram muito, nestes 90 anos, porque os suínos não vivem tempo suficiente para serem reinfectados com este mesmo vírus. A reinfecção favorece a seleção de variantes que consigam impedir sua neutralização por anticorpos gerados em uma infecção anterior. Como agora estes vírus estão infectando pessoas, é esperado que as mutações ocorram com a mesma taxa da gripe sazonal (comum). O gene codificador da proteína PB1 foi introduzido na população humana durante a pandemia de 1968 (gripe de Hong Kong). Este gene então, através das pessoas que tiveram contato com porcos introduziram este gene na população suína. Os genes codificadores da NA, PB2, PA e MA foram introduzidas na população suína diretamente de aves infectadas. Mais precisamente, suínos de origem Norte Americana continham os genes aviários HA, NP e NS, e os suínos originados da Eurásia tinham os genes aviários NA e MA.

Para maiores detalhes veja o post mais novo, click aqui.

China sacrifica aves preventivamente devido a risco de infecção pelo H5N1.

Foi informado no dia 04/06 pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) que a china sacrificou 23.903 aves domésticas para impedir que estas se infectem com o vírus H5N1. Esta medida preventiva foi tomada depois que 162 aves selvagens mortas foram encontradas na cidade de Nanhai, província de Qinghai, região central da China. Exames de laboratório confirmaram que as aves selvagens morreram devido a infecção pelo vírus da gripe aviária.
O mesmo fato já havia ocorrido em maio, veja no link abaixo.

http://fluaviaria.blogspot.com/2009/05/china-gripe-aviaria-em-aves-selvagens.html

Fonte: OIE.
http://www.oie.int/wahis/reports/en_fup_0000008155_20090604_162738.pdf