quarta-feira, 22 de julho de 2009

A diversidade de nomes dados a gripe suína confunde a população.

Quando as primeiras notícias surgiram em abril deste ano, esta gripe foi chamada de gripe suína, agora, passados três meses, ela é chamada por inúmeros nomes. A diversidade de nomes para a gripe suína atrapalha toda a sociedade. A confusão atinge a população na busca por melhores informações, o governo que se atrapalha entre os diversos termos e a comunidade formadora de opinião que fica sem saber qual o melhor nome a ser utilizado na divulgação das notícias. Vamos citar algumas diferenças.
A organização mundial da saúde (OMS), no início, divulgava o nome influenza suína, depois trocou o nome para influenza A(H1N1) e a partir do dia primeiro de julho começou a utilizar o nome (H1N1) pandêmico (tradução de pandemic (H1N1)). Ou seja a própria OMS já utilizou 3 nomes diferentes para a mesma gripe. O ministério da Saúde, seguiu o exemplo da OMS, começou utilizando o nome influenza suína, e hoje utiliza somente influenza A(H1N1). O Centro americano de controle e prevenção de doenças (CDC) utiliza o nome gripe H1N1, colocando sempre entre parenteses o nome gripe suína, mas também, utiliza o nome novo H1N1 (tradução de new H1N1 ou novel H1N1) concomitantemente com os outros dois termos, portanto, o CDC usa quatro nomes diferentes para a mesma doença ao mesmo tempo, segue os termos em inglês com sua tradução entre parenteses:

1 - H1N1 flu (gripe H1N1), 2 - swine flu (gripe suína), 3 - new H1N1 (novo H1N1) e novel H1N1 (novo H1N1).

A mídia brasileira utiliza o nome gripe suína e nova gripe, mas é, possível encontrar outros nomes como vírus H1N1, vírus influenza A e muitos outros.
Diante da variedade de nomes utilizados pelos órgãos oficiais e pela mídia, fica difícil para a população, através de canais de busca, encontrar as informações que necessitam.
Veja abaixo gráficos obtidos no google trends, que mede a quantidade de vezes que um termo foi buscado em uma determinada região do mundo por um determinado tempo. Para os gráficos que obti, utilizei a região como Brasil e a data como 2009, quem quiser fazer a experiência é só acessar a página google trends.







Veja nas figuras que cada termo buscado gera um gráfico diferente, que é reflexo dos diferentes termos utilizados pela população na busca de informações. Portanto, se alguém quiser procurar mais informações sobre a gripe suína, vai ter que utilizar vários termos para obter um bom conjunto de dados. As dificuldades não são apenas geradas pelo doença, mas também pelos diversos nomes que carrega.

11 comentários:

  1. NACIONAL
    quinta-feira, 23 de julho de 2009, 12:13

    Ministério da Saúde esclarece dúvidas sobre a gripe suína
    Do Diário OnLine

    O Ministério da Saúde divulgou nesta quinta-feira uma lista com 15 perguntas e respostas (veja abaixo) a respeito da Influenza A (H1N1). A relação tem por finalidade esclarecer as principais dúvidas da população no que diz respeito à gripe suína, que já fez 29 vítimas fatais no País.

    O Ministério mantém no seu site um espaço específico para o tema, que traz informações atualizadas, e oferece atendimento gratuito pelo Disque Saúde 0800-061-1997.

    ...

    6 - Quem está no grupo de risco?

    O grupo de risco é composto por idosos, crianças menores de dois anos, gestantes, pessoas com diabetes, doença cardíaca, pulmonar ou renal crônica, deficiência imunológica (como pacientes com câncer, em tratamento para Aids), pessoas com obesidade mórbida e também com doenças provocadas por alterações da hemoglobina, como anemia falciforme.

    ...
    "

    fonte: http://www.dgabc.com.br/default.asp?pt=secao&pg=detalhe&c=5&id=5756595

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  2. Pessoas entre 20 e 49 anos são os mais afetados pela gripe suína; 34 pessoas já morreram no país

    23/07/2009 20:59:46

    De acordo com boletim divulgado pelo Ministério da Saúde na noite desta quinta-feira, 23, de 25 de abril a 18 de julho, foram notificados 8.328 casos suspeitos de algum tipo de gripe no país, com maior concentração nas regiões Sul e Sudeste, corroborando com a ocorrência esperada de casos de síndrome gripal para essa estação do ano.

    Desse total, 1.566 (18,8%) foram confirmados para influenza A (H1N1) e 528 (6,34%) para influenza sazonal.

    Segundo o Ministério da Saúde, dos confirmados por gripe comum, 17% dos pacientes apresentaram dificuldade respiratória moderada ou grave, compatível com a definição de síndrome respiratória aguda grave. Até o momento, este índice é menor nos pacientes infectados pelo vírus H1N1: 14,2% apresentaram esse quadro.


    Além disso, a análise dos casos confirmados de síndrome respiratória aguda grave evidencia que esse quadro é mais freqüente em mulheres (55,72%).

    A análise epidemiológica realizada até o momento indica que a faixa etária mais acometida tanto pelo vírus H1N1 quanto pelo vírus da influenza sazonal é a de 20 a 49 anos, com mais de 60% dos casos.

    Até 22 de julho, o Brasil registra 34 óbitos de pacientes com infecção pelo vírus influenza A (H1N1). Destas, 16 são do Rio Grande do Sul, 12 de São Paulo, 05 do Rio de Janeiro e 01 do Paraná.

    De acordo com a análise epidemiológica realizada até 22 de julho, a taxa de mortalidade geral é de 0,18/100.000 habitantes. Reiteramos que, com o novo protocolo, a taxa de letalidade (óbitos por casos confirmados) não é mais utilizada como parâmetro para medir a gravidade da gripe, uma vez que, de acordo com o novo protocolo, casos leves não são mais notificados, exceto em surtos.

    http://www.jornalstylo.com.br/noticia.php?l=4afb44ba849e6e5196ff0c54c5ad4778

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  3. Prezado Golono,

    Postei as duas notícias acima, pois ao meu ver as pessoas entre 20 e 49 anos são os mais afetados pela gripe suína, ou seja, o contrário que o Sr.Ministro afirmou em rede nacioanl e que o Ministério da Saúde divulgou nesta quinta-feira uma lista com 15 perguntas (citei aqui apenas a pergunta 6) e respostas a respeito da Influenza A (H1N1).

    Qual o entendimento que está me faltando???

    Abraço

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  4. Oi Heraldo. O grupo de risco que o Ministro fala e que está no site do ministério se refere a pessoas que possuem maiores chances de desenvolver complicações e morreram. As pessoas entre 20 e 49 anos são os que mais se infectam pela gripe suína porque elas estão mais expostas, ou seja, as pessoas dessa faixa etária trabalham, estudam, viajam, e as pessoas mais velhas, que constituem o grupo de aposentados, por exemplo, ficam mais em casa, o mesmo ocorre com as crianças pequenas que estão menos expostas por permanecerem mais em suas residências. Então a diferença é essa, as pessoas mais velhas e crianças menores de dois anos possuem maiores riscos de desenvolverem complicações no caso de gripe suína, no entanto, estão menos expostas porque permanecem mais tempo em casa. Espero ter respondido, qualquer coisa mande suas considerações e outras dúvidas. Um abraço.

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  5. ANA MARIA HERMES DE SOUZA5 de agosto de 2009 às 17:03

    MUITOOOOOOOOOO BOM

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  6. MUITO INTERESANTE.PARABÉNS

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  7. Obrigado pelos comentários. Quem quiser sugerir temas, fiquem a vontade. Abraços.

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  8. NÃO GOSTEI DESSE BLOG POIS EU NÃO ENTENDI NADA!O QUE EU VIM PROCURA EU NÃO ACHEI
    hORRIVÉL

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  9. Oi, primeira pessoa que fala que não gostou do blog, por isso, estou a disposição para ajudar no que for preciso, o que vc quer saber? Mande suas perguntas que terei prazer em responder.

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  10. gostei muito, ficou muito legal...
    gostaria que voce me dissese quais são as outras gripes que ja existiram ou que ainda existe;
    desde ja agradeço.

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  11. Grasi, as gripes (pandemias) que já ocorreram desde o século passado foram:

    1918 - gripe espanhola - vírus H1N1.
    1957 - gripe asiática - vírus H2N2.
    1968 - gripe de Hong Kong - vírus H3N2.
    1977 - gripe russa - vírus H1N1.
    2009 - gripe suína - vírus H1N1.

    Gripes não pandêmicas:

    1997 - gripe aviária - vírus H5N1.
    1999 - sem nome definido - vírus H9N2 (infectou 4 crianças em Hong Kong, nos anos de 1999, 2003, e 2007, todas se recuperaram).
    2003 - sem nome definido - vírus H7N7, infectou 84 pessoas, causou na maioria dos casos quadros de conjuntivite, mas uma pessoa morreu devido a complicações respiratórias, todos os casos ocorreram na Holanda.
    2003 - gripe aviária - vírus H5N1. Ressurgimento da gripe aviária, matou desde então 262 pessoas, taxa de letalidade de 60%.

    Gripe sazonal.

    Vírus H1N1 sazonal e vírus H3N2 sazonal, além do vírus do tipo B que tb é sazonal, portanto, circula na população humana, todos os anos, estas três linhagens virais.

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